domingo, 30 de outubro de 2011

DESERTIFICAÇÃO

É local
É regional
É nacional
E hoje, em mais de cem países no mundo
O processo de desertificação,
Tornou-se global.

No Brasil,
É nacional.

São cinco,
Os núcleos de desertificação.
Quatro na região nordeste
Em expansão.
E um no Rio Grande do Sul,
No município de Alegrete
Com o processo de Arenização

No Piauí.
Em Gilbués, o maior núcleo.
As causas foram e são:
Manejo incorreto do solo;
A mineração de diamante nos anos 50,
O avanço da agropecuária
E o processo, ao longo do tempo, de urbanização.

No Nordeste há:
No Piauí, em Gilbuéis
No rio Grande do norte: Seridó
Em Irauçuba no Ceará
E em Pernambuco, Cabrobó.

LIVRO: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor Sucupira
Ano 2009

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

GEOGRAFIA DO PIAUÍ - PARTE 1

PIAUÍ

Localização

Na porção ocidental
O Piauí está localizado
Na sub-região
Chamada de Meio-Norte
Composta pelos estados
Do Piauí e Maranhão.

Colonização e Configuração

As primeiras incursões, no século XVI
Tempo da chegada das bandeiras
Vindas da Bahia, São Vicente,
Pernambuco e Maranhão.
E posteriormente
Com a interiorização da pecuária
Iniciou-se o processo de colonização,
Que ocorreu do interior para o litoral,
Produzindo um território irregular.
Largo ao sul e estreito ao norte
Em sua configuração.

Pontos extremos

Paralelos e meridianos
São linhas referenciais.
Nas latitudes Norte e Sul,
Longitudes Leste e Oeste.
Coordenadas identificadas
Pelos pontos cardeais.

No Piauí
Como pontos extremos
Latitudinais e longitudinais
Temos:

O município de Ilha Grande, ao norte,
Na sua porção mais boreal
Que distante estão 887 km das águas
Dos rios Paraim e Preto
Na chapada da limpeza.
Na divisa do Piauí com a Bahia, ao Sul,
Em sua porção mais austral.

Das nascentes do Riacho Marçal.
O ponto mais extremo a leste
Ate á curva do rio Parnaíba,
Na cachoeira da apertada hora, a oeste.
618 km estão.

livro: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor SUCUPIRA
Ano-2009

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

AOS MEUS ALUNOS

Obstáculo é para ser superado

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.

Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou removê-la dali. Com muito esforço e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.

Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais quando notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu:
“Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”


ACREDITO QUE ESTE ENEM SEJA REMOVIDO POR VOCÊS... ABRAÇO

domingo, 16 de outubro de 2011

O PRÊMIO NOBEL DE 2011

Estabelecido em 1901, o Prêmio Nobel tem o objetivo de reconhecer pessoas que tiveram atuações marcantes nas áreas da física, da química, da medicina, da literatura, da paz e, desde 1968, também da economia. O prêmio foi criado pelo cientista sueco Alfred Nobel. A premiação consiste de uma medalha, um diploma e um prêmio em dinheiro de US$ 1,5 milhão.

Três mulheres, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf (primeira mulher chefe de estado na África), a ativista Leymah Gbowee (uniu mulheres na greve de sexo), também Liberiana, e a ativista iemenita Tawakkul Karman foram escolhidas pelo comitê para receber o Prêmio Nobel da Paz.

Três cientistas foram os vencedores do Nobel de Medicina. Foram eles: Bruce A. Beutler, Jules A. Hoffmann por suas descobertas sobre a ativação da imunidade inata e por Ralph M. Steinman pela identificação de células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa.

O Nobel de Física foi atribuído a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os vencedores são os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess.

A Academia Sueca de Ciências dedicou o Prêmio Nobel de Química ao cientista israelense Daniel Shechtman. O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Israel foi o responsável pela descoberta dos quasicristais, estruturas da matéria antes consideradas impossíveis.

O Nobel de Economia foi entregue a Thomas J. Sargent, da Universidade de Nova York, e Christopher A. Sims, da Universidade de Princeton, por sua “pesquisa empírica sobre causa e efeito na macroeconomia”. Os estudos dos economistas contribuem para encontrar respostas a diversas questões contemporâneas num momento em que o mundo vive uma nova crise e os líderes vêem se às voltas com a necessidade de influir na atividade econômica

O sueco Tomas Tranströmer é o novo prémio Nobel da Literatura. A Academia Sueca decidiu galardoar o poeta escandinavo de 80 anos.O porta-voz do Nobel afirmou que o escritor foi galardoado “por causa das imagens condensadas e translúcidas” contidas na obra do escritor.

sábado, 8 de outubro de 2011

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O conjunto de transformações de ordem política, econômica e cultural que se completou inicialmente na Inglaterra, em meados do século XVIII e no século XIX estendeu-se para outros países da Europa, foi denominado de revolução industrial. Esse processo foi de ruptura com a dinâmica mercatilista, pois modificou profundamente as relações na sociedade, na política, na economia e conseqüentemente na organização do espaço geográfico mundial.

Ao longo do processo histórico da revolução industrial, podemos identificar as fases que marcaram esse processo. A Primeira marcada pelo fim do capitalismo mercantilista e o início do capitalismo industrial, que foi o marco principal desse processo, pois a partir desta fase as articulações econômicas, políticas, culturais e ambientais ocorreram.

O mundo transformou-se. As relações homem-meio natural adquiriu outra dinâmica. Florestas foram destruídas para dar lugar a espaços urbanos (cidades) e nelas as fábricas com a movimentação das máquinas. Este episódio assinala o início da degradação ambiental e do o aumento da emissão do gás carbônico devido à queima do carvão mineral, fonte primária de energia, que sustentou a produção industrial que ocorreu a partir de então. Nesta fase da industrialização, a 1º Revolução industrial, entre 1750 e 1850, surgiram as inovações tecnológicas como máquina a vapor, a máquina de tear mecânico (que por sinal revolucionou a produção têxtil), as industriais siderúrgica e naval com a disseminação do trabalho assalariado. Antes desse período predominava a produção artesanal e manufatureira que foram abandonadas com o advento da maquinofatura.

A DIT (Divisão Internacional do Trabalho), que consiste basicamente na especialização da produção, ganha uma nova dinâmica na organização espacial do mundo onde, de um lado, estão os países exportadores de matérias-primas e, de outro os fornecedores de produtos diferenciados ou industriais. Do ponto de vista geográfico, esse processo levou ao enriquecimento das metrópoles através da produção fabril, do livre comércio, do investimento em tecnologia, da ampliação do mercado mundial e, é claro, o desenvolvimento do transporte ferroviário. Assim, com a nova organização do espaço geográfico o homem vai deixando de viver na zona rural instalando-se nas cidades das fabricas. Com as mudanças das relações no campo com a chamada revolução do espaço agrário, o êxodo rural inicia gradativamente o processo de urbanização.

Entre o período 1850 e 1950, a 2º Revolução Industrial foi marcada pelo surgimento do motor, da hidroeletricidade e do petróleo. Nessa fase o motor à explosão proporcionou a fabricação de automóveis que está ligado diretamente ao desenvolvimento das indústrias petrolíferas. Assim surgiram as indústrias inovadoras como a petroquímica, e elétrica e a automobilística com a devida expansão mundial do processo de indutrialização. Neste momento, com o surgimento de grandes empresas industriais, comerciais, do crescimento acelerado dos bancos e de outras instituições intermediadora de finanças, favoreceram as grandes empresas, levando a incorporações e fusões que resultaram na formação de monopólios e oligopólios, possibiltando a passagem do capitalismo industrial para o financeiro. Portanto, esse momento histórico fica conhecido como fase do imperialista do capitalismo que no seu desenrolar, produziram os grandes conflitos mundiais do século XX.

Após os anos de 1940, com o surgimento da grande potência econômica mundial, o EUA e, a criação das instituições internacionais como o FMI, BIRD ou Banco Mundial e o GATT (substtituido posteriomente pela OMC), houve uma reorganização das relações econômicas mundiais após a 2º Guerra que fortaleceu o sistema de trocas comerciais, capitais e de serviços. Neste contexto a industrialização atinge a fase da 3º revolução industrial, marcada pela industrialização dos países em desenvolvimento, pelo investimento crescente em pesquisa e tecnologia, pela consolidação de uma sociedade de consumo e pelo desenvolvimento do meio técnico-científico-informacional marcaram o surgimento das indústrias de ponta, como: informática, robótica, biotecnologia e as telecomunicações que proporcionou uma maior integração econômica mundial (atual Globalização) com a ampliação das trocas dos fatores comerciais.

sábado, 1 de outubro de 2011

ONDA DE ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA

As eleições na América Latina, principalmente na América do Sul, vem consolidar uma autêntica “onda de governos com ideologia socialista”. Nos últimos anos, governos de esquerda vem varrendo a América Latina, reforçada neste último ano com as eleições de Dilma Rousseff, no Brasil e de Ollanta Humala, no Peru. É sempre bom lembrar que na América Latina há dois tipos de esquerda: A esquerda populista que está fundada no clientelismo, com governos que abusam do uso dos recursos fiscais, que ludibria a separação dos Poderes do Estado, que restringe a democracia, que dificulta a participação da cidadania organizada e entende que o desenvolvimento de seu projeto político conflita com os interesses dos Estados Unidos da América. Como por exemplo, o governo venezuelano de Hugo Chaves. E os renovados que tem o estado como um agente direto na solução de problemas sociais, mais assume relativamente a globalização, com a internacionalização do mercado e suas conseqüências. Como por exemplo, o governo brasileiro de Dilma Rousseff.

São Vários os Fatores que contribuíram para essa avalanche de presidentes com formação político-ideológicos de esquerda, mais três merecem destaques: As dificuldades da política neoliberal idealizada no "consenso de Washington" em 1989 que foi implantada na década de 90 na América latina; Uma política externa do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que “esqueceu” o subcontinente latino depois do atentado do 11 de setembro no WTC e, principalmente, as mudanças que vem acontecendo no mundo Latino-americano, em que a população não aceita mais um Estado omisso às suas necessidades.

Não há aqui, nem um ranço ideológico de direita ou de esquerda de minha parte. Eu diria que depois do Luis Inácio Lula da Silva, ou o Estado assume seu papel de promover do bem estar, ou os que governarem, seja ele ou de esquerda, ou de direita, serão banidos do poder.

CURIOSIDADE

Os atuais Presidentes de Alguns Países da América Latina.

Brasil: Dilma Rousseff
Argentina: Cristina Kirchner
Uruguai: José “Pepe” Mujica
Paraguai: Frederico Franco Bolívia: Evo Morales
Venezuela: Hugo Chaves
Colômbia: Juan Manuel Santos
Equador: Rafael Correa
Peru: Ollanta Humala
Chile: Juan Sebastián Piñera Echenique
Suriname: Desi Bouterse
Cuba: Raul Castro