sábado, 26 de setembro de 2015

MEDITERRÂNEO ... O "MAR" DO SOFRIMENTO!

Há dias sem escrever algo ...
Estava pensando o que escrever! Me negava a escrever sobre essa corrente de imigrantes desesperados na travessia do Mar mediterrâneo, que hoje chamo de o “Mar do Sofrimento”. Receio este, talvez, por não ter palavras para expressar sobre como o mundo é desumano e desigual.
Mais vou começar. Talvez as palavras venham a surgir ...

Gente ... amigos!
Em pleno século XXI, como podemos ver essas cenas de famílias serem desfeitas por separações temporais e eternas? Como podemos ver países sendo destruídos por conflitos fruto de vários fatores? Como podemos ver a ONU, União européia, Rússia e EUA numa situação de total inércia para uma situação que será duradoura de desumanidade? Como no mundo dos Homo sapiens - do latim "homem sábio"- não busca uma solução rápida para esse evento de deslocados e desterritorializados como nunca visto deste a 2ª guerra mundial? Como estes países poderosos – os do norte –, com seus parceiros do Oriente médio fiquem sem agir na questão da síria, no combate ao EI ( Estado Islâmico) e a outros grupos fundamentalista que geram terror? Será que cometeremos os erros do passado, o de deixar os próximos capítulos dos desesperos coletivos dos povos, neste momento, do norte da África e da Ásia se resolva por si só? Minhas perguntas...

A tão sonhada “PRIMAVERA ÁRABE” ocidentalizante, vibrada e comemorada pelos ocidentais não teve o caminho pensado e idealizado. O desequilíbrio de forças, que mantinha essa região numa relativa organização geopolítica foram desfeitas. E agora? Mais uma vez, a dinâmica do mundo mostra que ações demoradas, numa situação que requer ações rápidas para buscar soluções humanitárias, não devem ser retardadas por causas de interessas econômicos e geopolíticos ... a 1ª e a 2ª guerras mundiais foram exemplos.

Termino aqui com as palavras que me chegaram ao longo deste texto, com a convicção de que se demorarmos mais, na busca da solução do problema na origem (melhoria das condições de vida nos países repulsores), a situação tende a se tornar pior ainda e ainda mais complexa ... Infelizmente.